"A Apricus nasceu de um momento de profundo autoestudo e mergulho no meu universo interior. Inicialmente, não havia a pretensão de transformá-la em uma empresa, era um ensaio criativo, íntimo.

No entanto, o interesse natural de clientes começou a surgir, e logo passei a receber encomendas. 

Costumo chamar a Apricus de uma joalheria escultural e mística, porque cada peça nasce de um lugar profundo, íntimo.

Um espaço que transcende a materialidade de uma joia. 

Cada criação é esculpida por minhas mãos, em um processo de ritual, onde a intenção não é detalhe: é o centro. É ela que move tudo.

Minha alegria é quando ouço de clientes que sentem essa energia nas peças, como se algo nelas falasse diretamente com eles, além da forma.

A joalheria é uma linguagem milenar. Por meio dos metais, das pedras preciosas e da intenção da artista, ela revela muitos sentimentos, intenções e mistérios em matéria.

E mais do que somente beleza e encantamento, são também amuletos de intenção e proteção.”


A marca fundada por Gabriela Nascimento Doucette aborda uma interpretação escultural intuitiva na joalheria. Cada peça é esculpida à mão pela designer, antes do processo de cera perdida. Este é um método milenar na joalheria, praticado por civilizações ancestrais, como no Antigo Egito.

Uma prática cada vez menos usada na joalheria contemporânea, onde a produção é majoritariamente executada por softwares e impressoras 3D.

A filosofia da marca é justamente resgatar a relação sensorial e energética com os objetos que nos cercam.

Joias expressivas, texturizadas e provocativas que quase nunca passam despercebidas.

Gabriela adentrou o universo da ourivesaria em 2019. Foi a partir de um curso em Vancouver que a artista se reconectou com esta faceta criativa que, de uma forma ou de outra, sempre a rodeou.

No entanto, a sua linguagem autêntica na joalheria nasceu através de técnicas autodidatas desenvolvidas pela própria designer, ao explorar os seus impulsos e intuição no ato da criação.